Os crimes de Bolsonaro
Começou com a falta de consideração pela chamada liturgia do cargo, o cidadão se comportando como se fosse um ninguém, que pudesse fazer e dizer o que lhe vem à cabeça, ignorando, inclusive, as boas maneiras e a verdade mais comezinha, aquela que pode ser verificada com três minutos de pesquisa. Como à sua cabeça não vem nada que não seja do repertório da morte e da escatologia, usou e abusou dos cocôs, das arminhas, da mentira deslavada. Mas lhe aplaudem. É um sujeito autêntico. Grosso, mas cansados de políticos engomados, com seus discursos prontos, lhe perdoam. Depois veio o ataque às instituições. O STF casuístico e corrupto, o Congresso prevaricador e corrupto, a imprensa mentirosa e vendida aos interesses dos comunistas. As hienas da nação, ávidas pelo sangue dos justos que lutam por um Brasil acima de tudo. As instituições reagiram, via de regra, mansamente. É grave, mas veja bem, o presidente tem seus arroubos. Fala da boca pra fora. Não quis dizer bem isso. Convoc